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sábado, 30 de janeiro de 2010

Laços de sangue


Sou muito sensível a energia das pessoas, como se eu pudesse captar suas reais intenções. Chame de sexto sentido se quiser, o engraãdo é que fui desenvolvendo esse feeling com o passar dos anos.

Crescí em uma família de história peculiar, como são as boas histórias, mas meio que sozinha...( eu além de tudo me sentia assim), e descobri o amor animal.

Animal mesmo ser irracional ( insistem alguns), comecei com um gato que chegou em casa dentro de uma mochila, depois de andar algumas estações de metrô...rsrs atendia pelo nome de Mauricio Pierre Cherry,( ah sim todos eles tem nome de gente, não saberia chama los por neguinho, fofinho, floquinho, blablabla), depois outro gato , um casal de periquitos, uma cadela, depois outro cachorro, e assim por diante cada um com sua história, sua personalidade.

Hoje mantenho em casa Bumer Alexandre, Julia Bruna, Viviane, Natália e João o grande xodó do meu coração, e recentemente adotado : Fernando um gatinho de 750gr. São minha família, meus tesouros, meus amores, me amam incondicionalmente. Se eu estou por cima ou por baixo eles me amam do mesmo jeito.

Independente de qualquer coisa, me consolam, me divertem, me ouvem, me querrem pra brincar, ou simplesmente se encostam pra estar junto. Precisa de laço de sangue?
Uma máxima: quanto mais conheço os seres humanos mais admiro os animais...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Amigos

Costumo dizrer sempre: Não se precisa de dinheiro se precisa de amigos, quem tem amigos tem tudo!
E acredito ser a mais pura verdade. Tenho muitos, não os mensuro por tempo ou proximidade. São amigos.
Tenho os de todo dia, os de sempre, os de antigamente ( não menos moda rsrs), os do trabalho, os de afinidade. E aqueles que faço todos os dias.
Gosto de todos, mas hoje vou falar de alguém que mora no coração, e que eu mantenho as cartas trocadas muito bem guardadas desde 1989, vixe...sem calcular minha idade por favor!
Estudamos juntas, subimos a ladeira onde ficava o colégio muitos dias , namoramos o mesmo menino ( em épocas diferentes !!!!! ), fizemos teatro, lemos livros , ouvimos música, e dançamos muitas coreografias da Madonna , aliás eu lembro até hoje rsrsrsrs, amamos bichinhos de estimação, somos apaixonadas por alguém ou alguma coisa porque so assim a vida tem sentido, e hoje senhoras bausaquianas dividimos o prazer antigo de escrever, coisas assim, coisas com sentido ou sem sentido pra quem lê mas com sentido pra quem escreve, e que se não fosse ela , esse papel de carta informatizado não estava assim tão munitinho. Obrigado Beth...tão lindo!!!!!!!Se conselho fosse bom vendia se na farmácia, mas olha isto: amigo é amigo até morrer...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Estes três são umas figuras, em todos os sentidos, são de um bom humor invejável. Acordam rindo e sem saber explicar porque.
Em algumas ocasiões em que me pego de mal humor, eles chegam de mansinho com um humor negro( mais adequado pra quem se encontra "de mal com a vida") e depois já nem sei mais o porque do tal de mal humor.
Sou reconhecidamente uma tia general, falo com firmesa e nunca sou contrariada, mas acredite se quiser, a minha casa é disputada para se passar o fim de semana, e não raro tenho até a caçulinha de 3 aninhos chorando porque: Não telo dumi na minha tasa telo dumi com a tia. Munitinha da tia dá pra não amar uma criaturinha dessas?

Crianças

Lembranças...

Hoje fiz gelatina de limão. O que é uma raridade, não a gelatina mas o fato de ter cozinhado o almoço, e até a sobremesa, não porque não tenha tempo ( o que é uma verdade), mas pelo simples fato de não gostar. Até que cozinho bem, gosto muito de comer ( o que explica meus quilinhos a mais) logo, reconheço o gosto de uma boa comida, faço um feijão com bacon como ninguém, só perco mesmo para minha avó, que é responsável pela receita.
Enfim, não é sobre a arte culinária que escrevo e sim sobre a gelatina de limão, que tem o gosto muito diferente de anos atrás. Quando era criança, bem pequena mesmo uns três anos suponho talvez até menos, lembro de estar na casa da minha madrinha tia Adela, e de comer esta tal gelatina, lembro de abrir a geladeira e escolher: tia quero a verde, aaaaahh e aquele gosto tão gostoso, tão gosto da casa da tia...hoje comi a minha própria gelatina e estava com gosto de gelatina de limão mas...não daquela gelatina. Lembro de estar na sala com os primos (mais velhos do que eu, pq esta tia era minha tia avó na verdade tia do meu pai), dos meus pais juntos pq era uma típica visita na casa da tia.
Penso agora que o gosto da gelatina era o gosto de família, dos meus pais juntos, dos meus primos, dos dois cachorros muito maiores que eu ( certamente nesta data eu deveria ter uns três ou até dois anos pq meus pais ainda estavam jntos, então eu era bem pequenininha).
Com o tempo e a separação dos meus pais, deixei de frequentar a casa da tia, e perdi o contato com esta parte da família. Infelizmente, porque mesmo anos depois tive a oportunidade de reatar o contato, mas não tive a boa vontade de criar o vínculo, achei que estava completa, e hoje a maturidade me mostrou que a família é um eterno aprendizado, é o lugar do mundo mais seguro que pode ter, e que é única.