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domingo, 24 de janeiro de 2010

Lembranças...

Hoje fiz gelatina de limão. O que é uma raridade, não a gelatina mas o fato de ter cozinhado o almoço, e até a sobremesa, não porque não tenha tempo ( o que é uma verdade), mas pelo simples fato de não gostar. Até que cozinho bem, gosto muito de comer ( o que explica meus quilinhos a mais) logo, reconheço o gosto de uma boa comida, faço um feijão com bacon como ninguém, só perco mesmo para minha avó, que é responsável pela receita.
Enfim, não é sobre a arte culinária que escrevo e sim sobre a gelatina de limão, que tem o gosto muito diferente de anos atrás. Quando era criança, bem pequena mesmo uns três anos suponho talvez até menos, lembro de estar na casa da minha madrinha tia Adela, e de comer esta tal gelatina, lembro de abrir a geladeira e escolher: tia quero a verde, aaaaahh e aquele gosto tão gostoso, tão gosto da casa da tia...hoje comi a minha própria gelatina e estava com gosto de gelatina de limão mas...não daquela gelatina. Lembro de estar na sala com os primos (mais velhos do que eu, pq esta tia era minha tia avó na verdade tia do meu pai), dos meus pais juntos pq era uma típica visita na casa da tia.
Penso agora que o gosto da gelatina era o gosto de família, dos meus pais juntos, dos meus primos, dos dois cachorros muito maiores que eu ( certamente nesta data eu deveria ter uns três ou até dois anos pq meus pais ainda estavam jntos, então eu era bem pequenininha).
Com o tempo e a separação dos meus pais, deixei de frequentar a casa da tia, e perdi o contato com esta parte da família. Infelizmente, porque mesmo anos depois tive a oportunidade de reatar o contato, mas não tive a boa vontade de criar o vínculo, achei que estava completa, e hoje a maturidade me mostrou que a família é um eterno aprendizado, é o lugar do mundo mais seguro que pode ter, e que é única.

2 comentários:

  1. ... é, tem muita coisa que a gente só consegue enxergar com a maturidade!
    Bem, seja bem vinda à blogsfera!
    Bjks

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  2. gostinho de infância, certo??? Tem coisa que nunca mais tem o mesmo gosto... que nunca mais sentimos igual... depois de anos, fui ao Bolívia de novo... a escola, que era tãooo grande... ficou tão pequenininha... A gente cresce e as lembranças têm sempre um "gosto" muito melhor do que a nossa realidade... gostinho de saudade. beijos

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