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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vida e morte

Minha filha tem uma galinha de 6 meses aproximadamente. Ela veio do quintal do avô quando era uma pintinha, junto ainda com outros dois que morreram nem me lembro porque. Seu nome Tica, recebia sua comidinha e água diariamnte pelas mãos de sua dona, com direito a colinho e beijoca. Chegou até a colocar ovos, um por dia, pequenos e de casca frágil, mas com gosto de ovo. Hoje sem mais nem menos ela estava se contorcendo, desequilibrando, agonizando mesmo, e pronto, minha série preferida no multishow foi por água a baixo, assim como tudo que se segue depois deste horário.
Marido no trabalho aflito porque não podia simplismente sair de lá e acudir a galinha, para levarmos no veterinário, e eu me sentindo inútil porque tenho carro e não dirijo.
O sofrimento da pequena foi tão intenso, que apesar de ter uma pedra no lugar do coração fiquei aflita sem saber o que fazer. Conversei, tentei consolar, e juro que me senti tentada em oferecer outro pintinho, outro cachorro, um presente, mas não posso é contra meus príncípios.
A morte é a única certeza da vida, e temos que aprender a dar valor as pessoas e bichos enquanto estes estão na carne ainda, depois somente a saudade até que possamos nôs reencontrar.
Mas é duro ver o sofrimento do filho sem poder fazer nada.
Mesmo sabendo que as lições que ela deve aprender serão somente suas, eu rogo fervorosamente a Deus é que ela aprenda tudo sem precisar sofrer.
Espero que a Tica aguente até as 6hs da manhã, até chegarmos no veterinário.

Um comentário:

  1. ... é, tem coisas que não podemos evitar. Dores que os outros têm que passar ou nós mesmos. Faz parte da vida.
    Quem não tem um bichinho não entende o tamanho do amor que temos por eles... De qualquer forma, a Tica saberá do amor que sua filha tem por ela, de todo cuidado e dedicação.
    Bjks

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